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A Bíblia se refere a Santiago como Jacobo, que passou para o latim Iacobus e derivou em nomes como Iago, Jacques, James, Tiago e Santiago.

Após a morte de Cristo, Santiago partiu para seu trabalho de evangelização. A ele foi conferido o noroeste do território peninsular espanhol, conhecido, então, como Gallaecia.

Segundo alguns textos, Santiago voltou a Jerusalém para acompanhar Maria em seu leito de morte e acabou sendo decapitado por ordem de Herodes Agripa I no ano 42.

O corpo de Santiago foi levado em uma barca por dois de seus discípulos de volta à Espanha, onde chegaram pelo porto de Iria Flavia, atual Padron. Seu corpo foi enterrado num lugar que ficou oculto por oito séculos.

No ano de 813, um ermitão de nome Pelayo relatou ao bispo de Iria Flavia ter visto o campo coberto de estrelas que pareciam sair de um lugar sob um carvalho. Escondidas na relva, estavam 3 sepulturas. Em uma delas, um corpo decapitado e, a seu lado, uma anotação que dizia “aqui está Santiago, filho de Zebedeu e Salomé.” As sepulturas foram atribuídas a Santiago e seus discípulos, Teodoro e Atanásio.

Neste lugar, o rei Alfonso II, o Casto, mandou construir uma igreja. Logo se espalhou pela Europa que ali havia um santo sepulcro e, assim, Santiago de Compostela (campo de estrelas), tornou-se centro de peregrinação.

Entre os peregrinos mais famosos está São Francisco de Assis. Alguns dos lugares onde se hospedou ainda continuam abrigando peregrinos, como o Mosteiro de Samos. Em 2014 foram comemorados os 800 anos de sua peregrinação.

O Caminho continuou sendo percorrido por uns poucos, mas, na década de 1980, tomou novo impulso e, hoje, é percorrido por milhares de pessoas anualmente.